Experiência improdutiva
Texto: Jó 4.13-21
Como sabemos a experiência valida e autentica o ensino, a
doutrina. Portanto é de suma importância vivenciar o que temos por ensino; a
experimentação quanto mais profunda for, fará com que a mensagem deixe de ser
apenas palavras para se tornar princípios que norteiam uma vida.
Mas temos neste texto, algo esclarecedor a cerca de
experiências: "o que não pode ser estabelecido como princípio não traz
edificação alguma”. Bem mesmo ao contrário, o que em nossa vida não passa de
filosofia não pode servir de princípio.
A experiência narrada por Elifaz traz as seguintes
características: "segredo, sussurros, espanto, terror, arrepios, vultos,
falta de clareza, voz abafada", enfim, nenhum entendimento. Uma
experiência mística, a supervalorização de deduções questionáveis.
Tenho certeza que é exatamente essa a classificação desta
experiência narrada por este amigo de Jó, "superficial, improdutiva,
inconsequente e agora questionável". Até porque, no final desse livro,
Deus reprovará tudo o que sobre Sua Pessoa, foi dito por Elifaz (42.7).
Ao identificarmos essas características em nossas experiências
devemos perguntar a nós mesmo que tipo de espírito é esse? Pois é perceptível o
engodo e a tentativa de desorientação.
Experiência digna de crédito é aquela onde se percebe a
transparência, clareza e objetividade do que é proposto. Onde percebemos o fim
últil da experiência, não dúvidas, divisões, apontamentos de condenação,
ceticismo, a supervalorização da experiência e não o objeto da experiência.
O mais importante para alguns é sentir o arrepio, é ver o vulto,
já para nós é e deve ser levar e viver a mensagem que Deus não despreza em
momento algum o homem, antes sempre proporciona meios de aproximar e
resgata-lo.
continua...
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