quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Experiência improdutiva

Experiência improdutiva

Texto: Jó 4.13-21

Como sabemos a experiência valida e autentica o ensino, a doutrina. Portanto é de suma importância vivenciar o que temos por ensino; a experimentação quanto mais profunda for, fará com que a mensagem deixe de ser apenas palavras para se tornar princípios que norteiam uma vida.

Mas temos neste texto, algo esclarecedor a cerca de experiências: "o que não pode ser estabelecido como princípio não traz edificação alguma”. Bem mesmo ao contrário, o que em nossa vida não passa de filosofia não pode servir de princípio.

A experiência narrada por Elifaz traz as seguintes características: "segredo, sussurros, espanto, terror, arrepios, vultos, falta de clareza, voz abafada", enfim, nenhum entendimento. Uma experiência mística, a supervalorização de deduções questionáveis.

Tenho certeza que é exatamente essa a classificação desta experiência narrada por este amigo de Jó, "superficial, improdutiva, inconsequente e agora questionável". Até porque, no final desse livro, Deus reprovará tudo o que sobre Sua Pessoa, foi dito por Elifaz (42.7).

Ao identificarmos essas características em nossas experiências devemos perguntar a nós mesmo que tipo de espírito é esse? Pois é perceptível o engodo e a tentativa de desorientação.

Experiência digna de crédito é aquela onde se percebe a transparência, clareza e objetividade do que é proposto. Onde percebemos o fim últil da experiência, não dúvidas, divisões, apontamentos de condenação, ceticismo, a supervalorização da experiência e não o objeto da experiência.

O mais importante para alguns é sentir o arrepio, é ver o vulto, já para nós é e deve ser levar e viver a mensagem que Deus não despreza em momento algum o homem, antes sempre proporciona meios de aproximar e resgata-lo.

Charly 
continua...

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