quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Uma observação formidavel...

“Se o Senhor estivesse aqui meu irmão não teria morrido...”
João 8.21

Foi formidável a observação.

Vemos nestas palavras um típico exemplo de fé ou a confissão da realidade humana pela a ausência de Deus na vida.

Isto nos faz pensar...

Pensar no quanto é bom ter Jesus por perto...

Pensar o quanto é importante viver em companhia de Cristo...

Pensar em muitas coisas... Inclusive,

Seria muito bom termos a consciência de que as vezes pela vontade permissiva de Deus, Ele acaba permitindo que morramos, é...

Isso não é novidade quando levamos esta situação para o cotidiano, as vezes morremos por dentro, sonhos, perspectivas, esperanças e tal... projetos desintegram-se, como areia escapam-se dentre nossos dedos. Há muita lição para nós aqui... mas a principal delas é que as vezes Deus permite que seus sonhos morram. Claro tem um motivo, tem um porquê... sempre tem.

Quando nossos sonhos morrem tudo se acaba, toda aquela perspectiva lançada por nós mesmos, aquela SENSAÇÃO DE CONTROLE... é... Ele deixa sim morrer. Sempre que nossos sonhos, projetos e perspectivas não levar em conta o propósito de Deus na nossa vida experimentaremos a mesma sensação de Marta ao confessar que “morreu” por que Jesus não estava presente.

“Se o Senhor estivesse aqui meu irmão não teria morrido...” Muita coisa seria evitada com a presença de Deus em nossa vida, e muita também realizada.

Morre sonhos se Jesus não estiver por perto...

Morre projetos se Jesus não fizer parte deles...

Ei, Ele deixou Lazaro morrer... que te faz melhor do que o amigo dele?

Sempre que vivermos longe de Cristo e de sua vontade corremos o risco de vivenciamos esta realidade confessada pelos lábios de Marta.

É tão verdade isso  que foi só Jesus chegar e a situação mudar... e é isso que acontece na nossa vida também! É só Jesus chegar que Ele vai logo onde estamos enterrados com nossos sonhos e esperanças e diz... Saí para Fora! Ele vem e nos dá uma nova oportunidade para sonharmos e projetarmos nossa vida junto a Ele.

Ele esta vindo, talves já enterraram voce e seus sonhos, mais Ele esta vindo... e com Ele a lição de que nunca morremos estando junto a Ele.

Charly


terça-feira, 30 de agosto de 2011

De repente...

Atos dos Apóstolos 2.2

Ora se não é o tipo ideal de funcionalidade que buscamos no nosso Cristianismo.

“De repente...” sugere acontecimentos súbitos, respostas rápidas, praticidade, agilidade, resoluções instantâneas... o sonho de consumo de um cristão. De temas de hinos a aspiração real, o termo “de repente” traz consigo a realidade de um Deus ativo e imprevisível que não segue protocolos que age quando quer e da forma que quiser.

Vemos essa realidade na vida de alguns profetas, na vida de Jesus Cristo, na ocasião relatada no Livro de Atos, e sem duvida na vida dos apóstolos.  Essa praticidade é fonte de estimulo para nós Cristãos. Estimulo que gera expectativa.

Vivo essa expectativa e você? “De repente” pode acontecer um milagre, “de repente” ouviremos o tocar da trombeta, “de repente” teremos nossos corpos transformados. Viver essa perspectiva faz-nos melhores Cristãos... “de repente” muita coisa pode acontecer.

Paulo é categórico em dizer que após a ressurreição de Cristo, Ele se manifestou ressurreto a mais do que 500 pessoas, a promessa do revestimento de poder do Espírito Santo lhes eram também destinada, porem vemos que na ocasião quem alcançou esta promessa fora apenas 120 pessoas, o que nos mostra que apenas estas vivenciaram de Deus a promessa confiada.

Podemos ser cristãos que receberam a promessa, e podemos ser cristãos que viveram a promessa se escolhermos viver na expectativa do cumprimento da mesma, mostrando isso pela nossa insistência em buscar, em ficar firme, em se manter na posição que Deus nos quer, em permanecer dentro do cenáculo.

Outrossim,

“De repente” faz parte da realidade de Deus, talvez não possa fazer parte da realidade de alguns de nós até que querendo ou não a vivemos... se isso é possível? Claro que é. Deus não vai mudar seu modo de agir por causa de alguns que preferem viver despreocupadamente, sem compromisso, de maneira insensata, o “de repente” de Deus chega para quem espera e traz conseqüências para quem não espera.

“De repente” você é abençoado, “de repente” você deixou de ser.

Charly.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pluralidade conceitual

(Comentário sobre a Lição da CPAD de 09 do 3º Trimestre de 2011)

“... Mas temo que... se afastem da simplicidade que há em Cristo”
2 Co 11.3

Hoje um grande problema que enfrentamos é a velha artimanha do diabo em desvirtuar a definição dos conceitos estipulados por Deus.

Aparentemente temos ampliado nossos horizontes no sentido de novas possibilidades e descobertas que se faz mediante a pluralização de certos conceitos. Mais de que maneira vemos esses benefícios e como tem se apresentado a nós os benefícios de temos no mesmo termo ou questão vários conceitos ou definições?

Observei na Lição referida que não necessariamente somos fieis a originalidade e a singularidade  conceitual  de alguns termos, talvez por temermos limitá-los insistindo apenas num conceito único. Apesar da lição insistir na “simplicidade” de Cristo e sua mensagem é evidente que se apela para noções mais impactantes. Vemos logo no inicio o comentarista definir a palavra Igreja, levando-a a seu original grego Ekklesia, para depois nos da a definição de que Igreja é reunião de pessoas, assembléia... e um absurdo segue quando retorna do conceito ao termo dizendo Igreja é... Igreja. Visto que pela “simplicidade” sugerida no texto áureo da mesma lição o que seria correto admitir é o que de fato o termo grego traz como significado, e não a pluralidade que o termo traz em si. Pluralidade que trouxe uma definição absurda, na verdade inútil. Igreja então é Igreja, assembléia... porque assembléia? Pela nossa denominação? Isso foi apenas um trocadilho do comentarista? é... não deixa de ser. Parabéns!

Bem eu particularmente fui muito feliz ao ouvir atentamente o superintendente da EBD de minha congregação, o qual não se bandeou para o absurdo da definição do comentarista da lição mais manteve fiel a definição de “Igreja” quanto ao termo original grego “Ekklesia”, definindo-o como “chamados para fora”, “separados”, “um povo zeloso, escolhido e de boas obras”. Isso é Igreja. 

Reunião de pessoas, assembléia ou simplesmente “Igreja” é uma pluralidade absurda para conceituar a Igreja de Jesus Cristo, é de certo modo fugir da “simplicidade” de Cristo e se deixar se envolver pela astúcia da serpente como aconteceu com Eva no Jardim do Éden.

Note como é tendenciosa essa “pluralização de conceitos” em nossos dias... Ao interpretar a Igreja como reunião de pessoas somos colocados como qualquer entidade organizacional, assim evitamos a identificação da mesma pelas características imbuídas no seu real significado que é SANTA, SEPARADA. Essa pluralização tem acontecido com freqüência aos termos essenciais da fé Cristã. Uma desculpa para isso é as inovações, o desenvolvimento, as novas descobertas, a profundidade dos significados, os novos horizontes que surgem, a própria modernização. Mas falando de desenvolvimento e conseqüentemente da pluralização que é permitida fazer em nome de toda modernização, o que falar da realidade das palavras de Cristo no evangelho de Lucas cap 3.11 quando o mesmo disse em determinada ocasião como mandamento a seus seguidores “...quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem e quem tiver alimentos faça da mesma maneira”, o que dizer da pluralização destes conceitos? e apregoarmos que “aqueles que tem dois carros, duas casas, bens em excesso, reparta-o com seus irmãos”? que tal? Porque a regra não vale? Porque a tendência é ser beneficiado e não beneficiar.

E o Apostolo Paulo temeu isso, mais nossos lideres hoje não o teme desde que sejam beneficiados.

Charly

  

   


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Acabou a mamata!

JOSUÉ 5.12   “... Cessou o maná”

Impressionante como são as coisas...

Tenho algo legal para compartilhar com você. O versículo acima traz-nos uma realidade as vezes desconhecida ou apenas não muito apregoada. Sabemos que Deus na sua bondade faz-nos variadas promessas e melhor ainda, cumpre-as no seu tempo determinado. Mas durante o processo, durante a caminhada que nos leva a “terra prometida” até que cheguemos lá, até que essas promessas se cumpram, Deus na sua misericórdia nos sustenta com “pão do céu”. Recebemos do céu fé sob fé, esperança sob esperança e sobretudo alegria e paz para aguardarmos firmemente com melhores perspectivas aquilo que nos prometeu.

Que coisa né? Estou lembrando aqui... O povo de Israel comeu pão do céu durante mais ou menos 40 anos.... que amor... que carinho... que cuidado de Deus!

Mais chega o momento em que nos encontramos a um passo da promessa, a um passo da terra prometida, e, apenas um rio, o Jordão naquele caso, um obstáculo qualquer no nosso caso, é a única coisa que nos separa da BENÇÃO.  Mais seja o obstáculo que for, Deus nos faz superar, o rio abre e passamos por ele.

Com os pés na “terra prometida”, com as mãos na “benção”, sim... com a “vitória” nas mãos acontece algo que alguns não estão esperando.... o “suprimento” é cortado! JS 5.14 “cessou o maná”. O que significa isso para nós?

Poderia falar uma serie de cousas significativas, mais vou me ater a apenas 3 que chamam minha atenção e é intrigante, a saber:

1.       Significa que acabou a mamata!
2.       Significa que Deus fez sua parte! Faça agora a sua!
3.       Significa que é hora de cuidar, zelar, do que recebeu!

A “promessa” era a terra. A terra estava agora debaixo dos pés dos filhos de Israel. A terra trazia em si provisões para no mínimo um ano...

Quando alcançamos as promessas de Deus para nós o “pão do céu” cessa, e ficamos por nossa conta no sentido de angariar meios para nosso próprio sustento na terra que Deus nos deu. Isto fala da nossa renuncia ao comodismo e nossa coragem para lutar por novas conquistas ou no mínimo para mantê-las. A satisfação, a alegria, a experiência adquirida no deserto de nossa vida, os milagres do deserto, agora servirão de impulso para que possamos nos manter firmes.

O “maná cessou!”. Nós recebemos a benção de Deus... agora não há “auxilio dos universitários”, ou  qualquer outra ajuda, lutemos para que vivamos!   

É interessante isso. Sabia que a “terra prometida” em toda sua extensão ainda não foi alcançada pelos Israelitas? Acostumaram com o pão do céu mais quando foi cortado tiveram que lutar, combater e expulsar os inimigos da sua benção... mais conta a historia desse povo, que alguns dos povos que estavam ali não foram derrotados... permaneceram ali, a benção não foi completa. As vezes a benção de Deus em nossa vida não se completa pelo comodismo nosso de não lutar e combater, de não cultivar e cuidar, de não se esforçar... tantas e tantas vezes Ele falara... “esforça-te e tem bom animo!” devíamos nos ater a isso.

Um imóvel e a independência financeira é uma benção mais pode ser que ainda não foi manifestada em sua totalidade em nossas vidas, e o que faremos? Porque acabou a “mamata” vamos ficar por isso mesmo? Já esta bom a casa, o emprego, a faculdade? Ou vamos plantar e cultivar, lutar e combater, esforçarmos para que esta independência alcance sua plenitude?

Israel perdeu gradativamente seus termos... foi vendo reduzida sua herança... sua benção foi sendo tomada. A plenitude dessa benção na vida daquele povo agora só será alcançada durante o Reino Milenal de Cristo. Tiveram a oportunidade... agora já foi.

Temos a oportunidade hoje. O pão pode ter acabado e não vir mais de mão beijada, mais temos um Deus que honra nossa coragem, e que faz muralhas caírem ao chão, que paralisa o tempo se necessário, que vence exércitos com poucos, que faz descer fogo do céu, que derruba gigantes, basta deixarmos de comodismo com o que Ele nos deu e corrermos atrás.

Charly

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

De Deus e dominada pelo diabo? Conta isso...

Uma herança dominada pelos inimigos...

ZICLAGUE (uma reflexão baseada no Livro de I Samuel Capitulo 27, 29 e 30)

Como pode ser isso? Seria mesmo possível? Infelizmente sim.

Essa situação deixamos de considerar, e de falar sobre ela também, na verdade pega mau falarmos sobre isso, logo nós que nos consideramos “propriedades de Deus”, o “templo do Espírito”... Acho melhor você trocar de canal... ops!... não tem jeito né? Agora ficou curioso e quer ir até o fim.

Então vamos lá.

Na época de Josué, digo, quando ele começou dividir a terra e reparti-la em herança, uma cidade por nome ZICLAGUE caiu por sorte aos filhos de JUDÁ, mais esta cidade acabou por ser habitada pelos filhos de SIMEÃO. Quando em Israel se estabeleceu a monarquia durante algumas guerras essa cidade,  propriedade de Deus dada em herança aos filhos de Israel passou a ser fustigada e dominada pelos FILISTEUS, inimigos do povo de Deus.

Algo no mínimo interessante vemos sendo relatado sobre essa cidade nos tempos do Rei Saul e de Davi. Na ocasião Davi e aproximadamente mais 600 homens que a ele seguiam, estava expatriado e busca proteção justamente no reino inimigo, onde se fez amigo do inimigo e passou a conviver durante algum tempo com eles.

Ah isso nos acontece muito, “o inimigo do meu inimigo é meu amigo”, uma tática maquiavélica de sobrevivência. O interessante é notar que nossos inimigos são o diabo e seus anjos, mais tem pessoas que insistem em dizer que os inimigos são é as outras pessoas mesmo.

Vamos que vamos pois em nome da paz se faz pactos até com o diabo... não é assim? Bem, não deveria ser assim com certeza, mais não é isso que vemos acontecer quando nossos lideres fazem pactos com mentirosos, mercenários, ladrões, corruptos, pousando para fotos, sentando com eles e com eles se banqueteando. É em nome de Deus fizeram muito mal, e em nome da Paz fazem grandes loucuras.

ZICLAGUE foi uma cidade que apesar de estar sob o domínio FILISTEU não era habitada por eles, isso fala de manipulação. Esta cidade era ainda habitada por alguns filhos de Simeão que se submeteram ao domínio inimigo... como eu disse acima, em nome da PAZ acabamos por aceitar muita coisa. Em nome da PAZ não falamos nos problemas e engolimos a água suja que distribuem, em nome da PAZ ficamos calados e não protestamos mais, em nome da PAZ vivemos numa PROPRIEDADE DE DEUS DOMINADA PELO DIABO. É mole? Rsrsrsrs.

Davi, conta a historia que solicitou ao rei dos FILISTEUS um lugar para se alojar juntamente com aqueles 600 homens que faziam parte de seu particular exercito. O rei Filisteu deu a Davi e seus homens o direito de habitar em ZICLAGUE. Também né? Amiguinho do Inimigo pode morar tranqüilo onde o inimigo domina.... A questão é que viver num lugar onde é herança de Deus para nós e ter neste lugar o domínio do nosso adversário é por demais vergonhoso, humilhante e triste.

Hoje muitos de nós nos submetemos a este tipo de situação por não vivermos uma vida verdadeiramente compromissada com Deus. Passamos circunstâncias semelhantes a de Davi e seus homens onde estamos estabelecidos naquilo que foi Deus sim que nos deu, mais que na verdade esta sendo dominado por inimigos. Imagina... “dado a nós por Deus, mais dominado pelo diabo...”

Complicado mesmo. Desde um emprego a até  propriedades que nos são por herança entregues por Deus não obstante a essa realidade o domínio não é nosso e muito menos do Deus que nos deu.

Veja o cristão empregado que não se ver prosperar naquilo que Deus pôs em suas mãos, veja o micro empresário cristão que tem uma enorme dificuldade de viver a plenitude das promessas de Deus na empresa que “administra”, veja a “Igreja” que infelizmente a cada dia se encontra mais sob o domínio do inimigo do que do próprio Deus.

Uhm... Lamentável sim.

As vezes vivemos assim porque como os filhos de Simeão naquela época antes de Davi e depois ele mesmo com seus 600 homens aceitaram o acordo, o que foi proposto pelos inimigos, viver em paz mais submetidos ao domínio do mal. Mal porque os Filisteus naquela época representavam Idolatria, Impiedade, pecado dentre outras coisas. Mais tudo que fazemos e ate o que não fazemos gera conseqüências...
Diz a historia que Davi e seus homens foram saqueados, perderam rebanhos, jóias, ouro, tudo... até as mulheres e suas crianças...  e ainda tiveram a cidade incendiada. É isso ai... se submeteram ao domínio do mau colhem o fruto e o fruto é lagrimas. Diz a Bíblia que eles choraram até não mais haver lagrimas nos seus olhos. Até acabar a água... é... Bobagem pouca é bobagem!

Aprendemos uma coisa com tudo isso, como Davi aprendeu, que um homem ou uma mulher que é segundo o coração de Deus não pode viver em áreas dominadas pelo diabo nem permitir que ele domine área alguma de nossa vida. Davi teve e nós temos a oportunidade de recuperar tudo aquilo que o diabo nos tomou desde o domínio da propriedade a nossos bens.

Maravilha isso... como Davi podemos recuperar tudo e mais um pouco.

E tomara que nunca mais o “inimigo” domine o território que recebemos de Deus por nossa herança. Sem acordos ok? Nem mesmo em nome da Paz.

Charly.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Alguém te jogou no chão?

“... uma mulher o tomou, e fugiu, e sucedeu que, apressando-se ela a fugir, ele caiu e ficou coxo...”
II Samuel 4.4

Jonatas tinha um filho, da idade de 5 anos...

Ouviu-se a noticia que o rei Saul e o príncipe Jonatas morreram, logo, imaginando uma possível invasão do reino a criada que tomava conta das crianças fugiu e com o filho de Jonatas nos braços, tropeçou deixando a criança cair no chão, pelo que esta ficou aleijada.

Eis ai o que mais nos acontece não é?

Mal temos a idade de andar sozinhos com nossas próprias pernas neste tumulto e correria do dia a dia, causado pelas situações adversas que passamos que na ânsia de fugir dos problemas muitas pessoas acabam em meio a toda confusão nos machucando, jogando-nos no chão.

As vezes não passa de um acidente, as vezes é até proposital, o fato é que nos esborrachamos no chão, ficamos com seqüelas, aleijados até, mais ainda vivemos.

Nada tira nossa lembrança da cena onde nos vemos caindo indefesos como aquela criança de nome MEFIBOSETE... nomezinho feio viu... mas mais feio foi o tombo que marcou toda sua vida.

Mefibosete agora alem de aleijado sai das dependências do palácio ou melhor de uma vida palaciana por ser filho de um príncipe e vai morar de favor com um antigo criado de seu pai numa vila pobre e sem esperança. Podemos imaginar o desgosto e a autopiedade que se instalaram na vida dessa criança. Ele tinha apenas 5 anos de idade quando isso aconteceu e teria que dar continuidade sua vida daí em diante sempre com a lembrança que “alguém havia lhe jogado no chão”.

Traz traumas isso... tombos deixam cicatrizem também... as vezes nos tornamos pessoas depressivas e amargas por essas experiências vivenciadas. Criamos um mecanismo de auto defesa e por não sabermos mais andar chegamos a criticar a quem esta andando do nosso lado. Vivemos como “pobres coitados” e nos recolhemos ao mundo particular só nosso no qual conseguimos através de sonhos andar novamente. Ah isso aconteceu com Mefibosete, isso aconteceu com quase todos nós em um instante qualquer de nossa vida. Por uma amarga experiência resolvemos ser amargos também conosco mesmo e com o nosso próximo.

A questão é que devemos tomar cuidado com o rancor e magoa que nos fazem isolar-nos num mundo só nosso e nos habilita a julgar as pessoas de uma forma errônea. O fato de alguém ter nos jogado no chão não justifica nos tornarmos amargos pois mesmo aleijados Jesus pode nos restaurar.

Quando deixarmos a autopiedade de lado, a amargura e rancor gerados pelas experiências passadas e resolvermos viver a vida sob uma perspectiva melhor, acreditando no amor de Deus e sua misericórdia que é disponível não só a nós mais a todos em comum, logo seremos chamados para deixar essa vida de tristeza, esse mundozinho particular de miséria e lamurias e nos assentaremos com o Rei no palácio e comeremos com Ele sobre sua mesa.

Já esta pronto para isso? Deixa a magoa e o rancor de lado...

O Rei esta te chamando.

Charly

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fogo estranho...


“... e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor...”
Levítico 10.1

Já parou para refletir sobre essa realidade em nossos dias?

Vamos primeiro nos situar no texto em epigrafe: O tabernáculo anteriormente inaugurado, o inicio do Ministério Sacerdotal, Nadabe e Abiu como os mais preeminentes em Israel após Moises e Arão, pela primeira vez o povo tinha visto a manifestação de Deus que fez surgir “fogo” que consumiu holocaustos e as outras ofertas que estavam sobre o altar como um ato de aprovação evidente.  Inicia então com isso o trabalho de Deus, para Deus e sobre inspeção direta do próprio Deus. Nesta ocasião aquele “fogo” manifestado no altar que não era um fogo qualquer pelo que Moises recebera ordem a passar aos sacerdotes que não poderiam permitir que ele viesse ser extinto, deduzimos então que desse mesmo “fogo” manifesto deitaram mão para manter os demais acessórios do tabernáculo, como o altar de incenso e os candeeiros ou lâmpadas acesos.

O texto informa-nos que não obstante o fato desses dois homens serem pessoas distintas no meio do povo, num ato de descaso durante seu turno de trabalho eles pegam seus incensários e os acendem com fogo comum e vão para diante de Deus e por esse sacrilégio recebem devida punição.

Hoje é de se notar que falando de FOGO nossa própria língua nos oferece variados sinônimos além daquele que logo nos vem a mente como UM PRODUTO DE UMA COMBUSTÃO, a CHAMA E SUAS LABAREDAS.

Hoje falando de FOGO temos de imediato a necessidade de distinção, pois FOGO por FOGO podemos estar apelando desde a FERVOR, INSPIRAÇÃO, ENERGIA, ENTUSIASMO até a SEXUALIDADE.

Hoje falando de FOGO temos a questionar que tipo de FOGO tem se nos apresentado nos altares particulares de nossa vida e nos altares de nossas Igrejas.  O FOGO que tem estado em evidencia em nossa vida é este FOGO comum ou é o FOGO PROVENIENTE DOS CÉUS?

FOGO estranho andamos trazendo  sobre o nosso altar, FOGO estranho vemos sendo espalhando de nossos pupitos, movimentos apelativos emotivos e sensacionalista tem apelado para sua atenção. FOGO que não consome o mal mais que gera fumaça que obscurece nossos olhos. FOGO que não purifica mais inflama o sentimento carnal em nossas vidas. FOGO que não traz mudança alguma e que cessa logo quando o pregador  ou cantora se cala.

FOGO estranho e morremos.

Desde pregações que não tem sustentação na palavra mais que apelam para o sensacionalismo e movimento a Musicas que louvam o homem, a sua fragilidade, sua vingança e seus intentos, FOGO estranho que tem matado homens e mulheres quando se apresentam a Deus.

FOGO! Não sei é para dar Gloria a Deus ou se precisamos é chamar os “Bombeiros” que vem com a Água que nos purifica com a Verdade e deixa evidente que o tipo de FOGO que esta hoje na maioria dos altares é infelizmente um “FOGO ESTRANHO”.

Charly

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Até quando terás dó de Saul?

I Samuel 16.1

Eu costumo dizer que nossa hipocrisia leva-nos a querer amar mais do que Deus.

Pode arregalar os olhos mesmo, suspirar e pensar que é exagero meu, mais verdade é que muita das vezes agimos querendo demonstrar um amor que não se aplica, e pior, deixamos evidente a hipocrisia quando resolvemos aplicá-lo apenas a alguns e não a todos.

Vou refrescar a sua memória e te lembrar da penúltima reunião de membros ou da cúpula em que você participou e presenciou a cena na qual alguém foi citado ou apresentado culpado de um ato qualquer e de maneira maravilhosa seu Pastor e claro, você, junto com os demais, resolveram absolver esta pessoa de qualquer punição ou disciplina visto ter sido levantado vários argumentos validos, desde a paciência, a misericórdia, a tolerância, o amor e sobretudo na maioria das vezes também é levantado o fato deste individuo ser um bom cooperador ou até participante direto da cúpula, pelo que demonstramos parcial sentimento e sim... o absolvemos. 

Parcial porque devo também te lembrar da ultima reunião que tiveram na qual outro individuo é apresentado culpado nas mesmas circunstancias na qual o anterior se envolveu, e sem mais delongas, seu Pastor, você e os demais, lembram do texto paulino que nos orienta a “entregar o corpo de tais a satanás, para que sofrendo no corpo, se arrependam e seja salvo sua alma” e aleluia! Exercemos o amor, e o disciplinamos para o bom andamento e ordem de nossa Assembléia de Santos. Acho que não preciso citar que este não era um membro tão importante como o outro não é? Isto é... para voces...

Estamos cheios disso em nossas denominações evangélicas. Isso dá nojo, eu tenho nojo, você tem nojo?
Imagine Deus!

Mais vamos ao texto porque nem começamos mais já vimos de maneira clara que o amor humano se difere do Divino, o qual não é nada hipócrita, é absoluto assim como tudo em Deus o é, não tem dois pesos e nem duas medidas como o que vem sendo  exercido em nossas Igrejas.

“Até quando terás dó de Saul?” sugere-nos que se busca forçar resoluções fora das exigidas por Deus. Samuel queria insistir por pena, dó, amor, acreditando que Saul podia mudar mesmo tendo já por duas vezes seguidas pecado no mesmo erro. Desobediência de lideres Deus não tolera! Talvez você mais chegado,  beneficiado por sua aproximação pode ter dó, ter pena, querer amar mais do que Deus, mais Deus esta dizendo EU REJEITEI, PARA MIM NÃO SERVE MAIS, TENHO OUTRO, JÁ ESCOLHI OUTRO SEGUNDO O MEU CORAÇÃO.

Saul teve duas chances e errou nas duas. Quantos lideres evangélicos tem tido chances e continuam fazendo o mesmo, e o interessante é que encontram ao seu redor inúmeras pessoas que querem apresentar de forma hipócrita e miserável um amor maior do que o Deus e servem de muletas, de escudos, de sustentação para estes LIDERES REJEITADOS.

Pastores Presidentes de Convenções, Pastores Presidentes de Regionais, das Associações que buscam manipular toda uma DENOMINAÇÃO em uma área, já REJEITADOS, mais amparados por homens e mulheres que uma vez acreditaram que foram colocados em “cadeiras” para representarem os interesses de Deus no mundo, tudo bem não vamos exagerar... Estado, cidade. Um bando de SAULs REJEITADOS que tem a seu favor crentes hipócritas miseráveis que amam a posição, status, privilégios mais não a VERDADE.

“Até quando terás dó de Saul, visto Eu já o ter rejeitado?”

Pode ser que ainda hoje alguém se disponha e pegue o vaso de azeite e vai ao encontro de um LIDER SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS, é... pode ser...

Charly.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Direito que gera Obrigações

“Portanto disse o outro parente; não posso compra-la, compre você. E tirando a botina passou-a para Boaz.” (Rute 4.8)

Muito interessante refletir sobre isso.

Na maioria das vezes nos sentimos felizardos e justiçados por podermos exercer nossos DIREITOS principalmente quando se referem a aquisição de bens materiais quaisquer.

Essa Lei em Israel que é não só divulgada e tratada, mais apresentada em suas particularidades dentro deste Livro de Rute garantia a permanência da herança entre a família, não dando facilidade ao herdeiro em primeiro grau de desfazer da herança proveniente de seus pais, isto é, essa Lei impedia que a herança saísse de entre a parentela, tendo como beneficiários os parentes mais próximos caso houvesse a intenção de vender ou negociar propriedades da família.

Mais não para por ai, alem do DIREITO de remir a propriedade e suas benfeitorias o parente mais próximo deveria também assumir OBRIGAÇÕES pendentes.

Geralmente hoje aclamamos o DIREITO de nossas heranças e as OBRIGAÇÕES que morram com aqueles que morreram. Mais com Deus o DIREITO sempre gera OBRIGAÇÕES. Ah isso dá muito pano pra manga não acha?

Vamos aos fatos:

Noemi e seu marido venderam suas terras e com seus filhos foram para um país vizinho, lá seu marido faleceu e seus filhos casaram, logo, por ironia do destino seus filhos morrem também e sem deixar filhos para sua posteridade. Noemi agora era uma viúva sem perspectiva alguma, sem netos, possivelmente se empobrece, não tendo ao seu lado homens que sustentasse o lar, sim... sem marido, sem filhos, sem netos. Noemi só tinha agora suas noras, e naquele tempo acredite, mulheres não tinham como cuidar de um lar sozinhas. Noemi volta para seu país e despede suas noras, porém, uma delas se recusa a deixá-la e faz a confissão mais surpreendente de todas as escrituras. Não sabemos ao certo quanto tempo elas ficaram vivendo de esmolas em Israel, mais sabemos que segundo a Lei dos Hebreus de 7 a 7 anos toda terra vendida podia ser resgatada por direito, lógico, através de seu pagamento. O Fato é que Noemi e Rute que vale lembrar, estavam vivendo de “esmolas”, não tinham como resgatar a herança da família. Então pela lei de Israel o parente mais próximo por ordem de proximidade poderia comprar para si toda terra e benfeitorias autrora pertencente a sua parentela, e nesse caso por Noemi não ter condições dois parentes estavam na condição de adquirir a herança, um cujo nome não é citado e o outro era o chamado Boaz.

Há pontos a destacar nessa questão. O DIREITO da herança não significava que seria exercido de graça. Tudo tem mesmo um preço, até heranças propostas... Noemi e sua parentela tinham o DIREITO de resgatar para si a herança desde que primeiro pagassem, e depois... ah sim depois esse DIREITO gerava ainda mais OBRIGAÇÕES. Era Lei em Israel também que aquele que assumisse ou remisse por DIREITO a herança de um parente assumiria com ela as OBRIGAÇÕES comuns do tipo, sustento das famílias dos servos que eram parte do pacote da herança, assim como a mulher do ultimo herdeiro. Isso fazia de Rute a nora de Noemi uma OBRIGAÇÃO contida no pacote do DIREITO também.

O parente por ordem com maior DIREITO nessa causa se recusou a redimir quando percebe que não herdaria só as propriedades mais também uma mulher da qual conseqüentemente geraria filhos o que faria com que sua herança já adquirida fosse dividida entre mais partes.

Geralmente quando se trata de exercer nossos DIREITOS para aquisição de bens materiais logo somos impulsionados a fazê-lo, porém, se envolve pessoas, gente, um ser humano no meio deste processo, pensamos duas vezes antes de requerer para nós esse DIREITO. Não queremos mais OBRIGAÇÃO do que temos.

Nisto temos diante de nós a questão de que ao requerermos e exercermos nosso DIREITO muitos de nós fugimos das OBRIGAÇÕES por ele geradas. E amigo... é  lei universal isso, DIREITO SEMPRE GERA OBRIGAÇÕES, nós homens é que somos de coração duro para entendermos. Veja bem, em Cristo, Deus nos dá o DIREITO de sermos chamados seus filhos, mais auto lá... temos nossas OBRIGAÇÕES para exercermos e vivermos de maneira plena gozando da herança dos filhos de Deus.

Mais DIREITO é bem vindo OBRIGAÇÕES não...

Melhor não falar muito sobre isso, cansa a beleza... rsrs Imagina começar a falar aqui de como exercendo esse DIREITO de ser HERDEIRO de Deus devíamos também por OBRIGAÇÃO cuidar de pessoas, isso... de outras pessoas que já vem de outras historias atrás...? Melhor não falar mesmo não é?

Mais se você tendo o DIREITO de ser chamado filho de Deus se recusa a assumir suas OBRIGAÇÕES, como aquele parente que recusou assumir o DIREITO, tira a “botina” e passa para o próximo que talvez seja como Boaz e esteja mais interessado do que você.

Eta botina!

Charly

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ta se achando né?

 “Não sois vós para mim, ó filhos de Israel, como os filhos dos Etíopes? Não fiz Eu subir a Israel do Egito, e de Caftor aos Filisteus, e de Quir aos Siros?”
Amós 9 verso 7

Bem e ainda tem aqueles que acreditam em FAVORITISMO...

Nossa é tão ridículo quanto pensarmos que o propósito de Deus era apenas salvar uma nação.

Temos no verso em epigrafe, uma grande revelação para nossa vida, a de que para Deus não existe FAVORITOS. Particularmente acho incrível a imparcialidade de Deus, sua justiça, o modo como Ele executa seu plano é “massa”, rsrsrs, por demais maravilhoso e me surpreende cada dia mais.

Bem, no Novo Testamento essa questão é tratada com mais fundamento, visto em Cristo ser manifesto o AMOR IMPARCIAL de Deus. Mais quem diria..? uma perola aqui em Amós para nos lembrar o quanto isso é verdadeiro e arrojado.

Se você ainda tem duvida vem comigo vou te mostrar algo maravilhoso e temível,

Tive o cuidado de pesquisar sobre os Filisteus e os Siros, o porquê dessa comparação que Deus faz entre estes dois povos justamente quanto a uma situação aplicada a ambos tal como a Israel, ou seja o fato de um dia ter sido ESCRAVOS.

Olha tudo indica que assim como Deus livrou Israel do cativeiro, da escravidão no Egito, do mesmo modo ou melhor dizendo também livrou aos Filisteus e aos Siros de situações parecidas, porém, claro, em lugares e ocasiões diferentes. Estudando com mais propriedade a historia desses povos podemos facilmente entender isso. Não vamos entrar em detalhes por que a mensagem é simples e satisfatória, é como se Deus estivesse nos dizendo... “livrei Israel numa ocasião, livrei os Filisteus em outra, os Siros numa outra, a você quando precisar, e a você outro também quando for necessário, a questão é que isso não faz de vocês FAVORITOS e sim de MIM BOM PRA CARAMBA!”

É... e ainda presenciamos hoje CRISTÃOS cada dia mais PRESUNÇOSOS que escondem atrás de DENOMINAÇÕES achando que são os FAVORITOS de Deus, e fazendo isso esquecem a essência de CRISTO, seu amor, compaixão, misericórdia. E quer saber? Pior ainda... o negocio é mais sério que você pode pensar, Deus estava lavando a roupa suja de Israel dizendo... “olha, libertei eles e puni todos por não terem compromisso comigo, e olha... não vai ser diferente com vocês ó casa de Israel...”

FAVORITISMO? Ta bom...

Ei, que tapa na cara de um povo presunçoso foi ouvir que da mesma forma que foi feito com eles Deus anteriormente também fizera com outros... é, o sol nasce para todos mesmo. Não sou melhor que você, você não é melhor que eu, não somos melhores do aqueles, nem aqueles são melhores do que estes... Foi resgatado? Eu também... e? obedeceu? Perseverou? Não? iiiii... ta lascado então!

Muitos de nós pensamos que estamos com a corda toda, que estamos estourando a boca do balão, que estamos garantidos pelo ato de misericórdia de Deus em Cristo. Uhm... pesado isso não é? Uhm... Cristo suficiente sim, sem duvida alguma, mais... “não useis da liberdade para dar ocasião a carne”... é... ta escrito, então antes de nos acharmos FAVORITOS busquemos entender o que de fato é a ESCOLHA de DEUS.

Bem mais isso é assunto para outro texto não acham?

Charly

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dai-me um homem...

Dai-me um homem...

Não foi mesmo um pedido de uma solteira alegre.

Não foi um pedido de uma rapariga que ficou para titia.

Foi um desafio de um homem a uma nação inteira.

Algo aparentemente Justo.

“Dê-me um homem para que ambos pelejemos...”

Aparentemente foi a melhor maneira de resolver aquele impasse. Israel de um lado os Filisteus de outro. Um homem contra outro sem maiores percas e complicações, quem vencer ganha tudo, evitando toda uma carnificina.

“Dai-me um homem!”  é um gigante filho de uma mãe que ta gritando todo dia no vale...

“Dai-me um homem!” Para cada dia do mês ele faz soar mais uma vez seu desafio...

Estava ali acampado para a batalha um grande exercito de homens,  sendo todos os dias ridicularizados, com medo, preocupados com sua moral e vergonha... “Não existe homem ai?” Gritava o Gigante Filisteu, dentro da terra de Israel.

Adiantaria eu falar que temos GIGANTES gritando em nosso quintal? Desafiando-nos?

Adiantaria eu lembrar que temos sido humilhados cada dia por GIGANTES, que quando não se apresentam de uma forma se apresentam de outra?

O que você tem escutado lá do seu quintal?

Pare um pouco para refletir não foi um dia apenas que GOLIAS se apresentou, foi por 40 dias seguidos pela manha e pela a tarde que aqueles soldados Israelitas tiveram que engolir o seu orgulho e ficar calados frente a tamanha humilhação. Muitos de nós hoje na fileira da batalha estamos ouvindo gritos incessantes do inimigo que nos humilha e zomba de nós pedindo alguém para com ele pelejar e somos forçados pela nossa covardia ouvir calados. Preciso te dizer uma coisa... Se não tem coragem de lutar contente-se em não morrer mais prepare porque vai ter que ouvir humilhações sim.... vai ter que ouvir zombarias sim!

“Não tem ninguém para me enfrentar?” Enquanto não aparece ninguém fiquemos aqui... HUMILHADOS, CALADOS, COM MEDO, CHORANDO, RECLAMANDO, MURMURANDO...

Covardes que somos! Precisamos do Deus de Davi em nossas vidas!

Você espera um Davi na sua Historia? Tem historias que ELE não vem, ele não tem nem participação, alguma coisa tem que acontecer para que DAVI entre em cena... Ele precisa ser aceito primeiro.

DAVI teve que relatar suas experiências para ser aceito, teve que mostrar que era capaz de enfrentar aquele GIGANTE... 

Hoje como se não bastasse a humilhação que o povo de Deus esta passando com essa pouca vergonha de reinos denominacionais quando aparece um DAVI ficamos questionamos se ele tem credenciais necessárias para nos protejer. Como João Batista também temos que ver se Jesus é de fato quem diz ser ou como Tomé temos que saber se Jesus esta vivo mesmo ou isso é conversa fiada. Covardes somos nós que não aceitamos o desafio e queremos jogar fardos em cima daqueles que ousaram ir ao campo de batalha.

Ta com medo de ir? Acha que o Davizinho não tem experiência o bastante? Acha que suas credenciais não são validas? Acha que ele deve fazer algo antes para ir? Covarde somos nós!

“Dai-me um homem...”  O Gigante esta pedindo.

Precisamos de homens sim, de homens de verdade, que não mintam em nossos pupitos, que encarem mesmo esses gigantes, que tirem o opróbrio de sobre nós, homens que vivam a verdade do evangelho, homens que não fazem pactos com políticos e corruptos, homens que não se vendem, homens que não fazem da Igreja comercio, homens que vivem a realidade de Cristo.

Precisamos de homens que enfrentem esse GIGANTE.

Se você não tem coragem de ir, fica ai, caladinho... Humilhado? Sim... um pouquinho.

Charly

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dã... Não te perguntei isso.

Dã... Não te perguntei isso.

João Cap. 5.7

38 anos esperando... Haja paciência.

Verdade é que quando Jesus estava nascendo esse homem já tinha 7 anos que esperava a beira daquele tanque.

Talvez não tenha tanto tempo assim que você aguarda seu milagre, talvez seu problema seja ate recente, mais preciso te dizer que Deus não esta a te perguntar se este problema é difícil para você, nem se você tem fé ou não para receber a cura, se tem esperança ou não, se tem alguém que te ajude ou não, se esta sozinha ou não... a pergunta é simples, QUERES SER CURADA? QUER LOGO SUA BENÇÃO? Então não perca tempo com “lamurias” pegue logo essa esteira que fizeram para você viver deprimida ai no chão e levanta-te!

Precisamos ouvir atentamente o que Cristo esta a nos dizer para depois respondê-lo. Tem crente que fica numa reclamação só... e Jesus afim pronto para curá-lo.

Aquele homem não prestou atenção na pergunta e logo foi lamuriando dizendo... “ah não tem ninguém que me ajude... ah tem sempre alguém que passa na minha frente... ah eu não to conseguindo...”

Jesus não esta perguntando das dificuldades que você enfrentou ou que esta vivendo... é hoje, sua benção é hoje... Queres ser curado?

Levanta-te... erga sua cabeça.

Levanta-te... siga adiante.

Diga que aceita, diga que quer, e vai.

Charly

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Responde Você...

Responde você...

"Não há balsamo em Gileade? Ou não há lá medico? Porque então não curam a ferida da filha do meu povo?"
JR 8.22

Antes de irmos para respostas vamos aos fatos...

Relacionamento que se preze atende pelo menos duas expectativas, nessa perspectiva vemos que existirá momentos em que questionaremos e momentos nos quais seremos questionados... Somos ótimos em questionar a Deus e péssimos em respondê-lo, interrompemos sempre esse relacionamento quando não respeitamos a reciprocidade de direitos existente nessa relação.

Um relacionamento só se confirma como sólido quando superamos questões que se levantam nele mesmo aquelas que não queremos responder ou nos envergonhamos de falar a respeito.

Você pergunta e Ele te responde... Ele pergunta e o que fazemos nós? Geralmente nos calamos, ou abaixamos nossa cabeça deixando cair as pedras e saímos de sua presença de fininho indo embora tristes da vida (precisa de referencias bíblicas? A mulher adultera... o jovem rico... rsrsrsrsrs). Bem é isso que acontece e assim interrompemos a relação com Ele.

Vamos a outros fatos.

Podemos citar vários questionamentos Dele para conosco tais como;

A Pedro... “Tu me amas?”

A Judas... “Para fazer o que você veio?”

A Isaias... “A quem enviarei?”

A enfermos... “Queres ser curado?”

A todos nós... “Que queres que te faça?”

Questões que define bem sua intenção em interagir conosco, sua atenção, disposição e boa vontade.

Mais a questão em evidencia hoje é uma mais séria que as demais pois expressa a preocupação de Deus com o rumo em que as coisas estão indo. A questão levantada no texto de Jeremias apesar de se fazer particular a cada um de nós é direcionada com mais afinco a nossos lideres religiosos denominacionais

“Porque não curam a ferida da filha do meu povo”?

Gileade, terra de Jair, terra de Jefté, terra do profeta Elias... Uma terra boa, conhecida pela produção de óleos medicinais de propriedade anti-inflamatória e que estava a disposição do povo de Israel. Tal como  “Betesda” cujo significado é “Casa da Graça”, um pronto socorro de Deus na terra, um tanque a disposição ordinária daqueles menos favorecidos que aguardavam a chance de serem curados de sua enfermidade. Tal como a Igreja de Deus, “casa da misericórdia”, a disposição dos salvos em Cristo Jesus.

A terra de Gileade no passado, Betesda nos dias de Jesus e a Igreja no dia de hoje. Todas apresentaram, a ultima ainda apresenta, a possibilidade de cura, mais a pergunta continua sendo a mesma... “por que então não curam a ferida do meu povo?”

Não tinha remédio na terra de Gileade? Não tinha Médicos lá? Não temos a cura em nossas Igrejas? Não temos mais Doutores nelas?

Responda você.

Como eu disse no inicio podemos interromper aqui essa relação e nos calarmos deixando Deus sem resposta, ou podemos prosseguir com Ele assumindo nossa culpa e concertando nossas vidas.

Mais não é questão de confissão de culpa apenas...

Preciso te dizer que o povo de Deus esta doente não é por falta de remédios, pastores, doutores, mais sim por falta de pessoas cujo o compromisso seja com Deus e não com donos de denominações. Por falta de homens com compromisso com a Palavra, com compromisso com a verdade. Por falta de homens que não se prostam diante de imagens de outros homens que se erguem nas planícies dos reinos denominacionais evangélicos.

Ah vocês sabem do que estou falando.

Falta remédio, falta palavra no nossos pupitos, onde mais vemos hoje é um show de calouros disfarçado de louvor.... desabafos de irmãos contra irmãos, competições entre grupos denominacionais, política preparatória para eleições que em breve se iniciarão.

Responda você. Porque não curam se temos aqui disponível o remédio?

Não conseguem responder? Vou te dizer porque... é porque somos covardes! Porque aceitamos mercenários que fazem da casa de Deus covil de ladrões...

“Porque não curam a ferida da filha do meu povo?”

Porque são homens que querem apascentar a si mesmo primeiro. Porque são mercenários e não pastores.

Responda você nessa oportunidade e não interrompa esse relacionamento porque Deus há de esclarecer-nos mais fatos, e há de realizar sua obra de uma forma ou de outra.

Jeremias Cap. 3 verso 15 “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e inteligência.”

Charly

Uma Palavra sobre Esperança...

Uma Palavra sobre Esperança...
por José Tomaz da Fonseca

A esperança é o oxigênio que nos mantêm vivos.

Quem não tem esperança vegeta, não vive. Quem passa os anos de sua existência na masmorra do desespero, acorrentado pelo medo e subjugado pelas algemas da ansiedade conhece apenas uma caricatura da vida.

A vida verdadeira é JESUS. Timbrado no coração dos seres humanos pela Esperança, uma esperança tão robusta que espera até mesmo contra esperança. Foi assim com Abraão, o pai da fé. Deus lhe prometeu um filho, em cuja descendência seria abençoadas todas as famílias da terra. Abraão já estava com o corpo amortecido. Sua mulher, além de estéril, ainda estava velha demais para conceber. A promessa de Deus, porém, não havia caducado. Contra todas as possibilidades humanas, contra todos os prognósticos da terra, contra todo o bom senso da razão humana, Abraão não duvidou por incredulidade, mas pela fé se fortaleceu, dando glória a Deus e esperou mesmo contra  a esperança, e o milagre aconteceram em sua vida. Isaque nasceu e com ele a esperança de uma descendência numerosa e bendita.

A esperança que não se desespera tem algumas características:

Em primeiro lugar; ela está fundamentada não em sentimentos humanos, mas na promessa divina. Abraão não dependia de seus sentimentos, mas confiava na promessa. Deus havia lhe prometido um filho e essa promessa não havia sido revogada. Abraão já estava velho e seu corpo amortecido, mas esse velho patriarca não confiava no que estava em seu interior, mas naquele que é superior.  Não vivemos pelo que sentimos, vivemos agarrados na promessa. Não devemos nos estribar em nossas emoções instáveis, mas na Palavra estável e  inabalável daquele que não pode mentir. As promessas de Deus não podem falhar. Ele é fiel para cumprir sua  Palavra. Devemos tirar os olhos de nós mesmos e colocá-los em Jesus. D’Ele vem a nossa esperança. Ele é a nossa viva esperança. Nele podemos confiar.

Em segundo lugar; ela está fundamentada não em circunstâncias, mas na fé naquele que governa as circunstâncias. A fé ri das impossibilidades, pois não é uma conjectura hipotética, mas uma certeza experimental. A fé não lida com possibilidades, mas com convicções. O objeto da fé não está no homem, mas em Deus. A fé não contempla as circunstâncias, mas olha para aquele que está no controle das circunstâncias. Abraão sabia que Deus poderia fortalecer seu corpo e ressuscitar a fertilidade no ventre de sua mulher. Sabia que o filho da promessa não seria fruto apenas de um nascimento natural, mas, sobretudo, de uma ação sobrenatural. A esperança que não se desespera não olha ao redor, olha para cima; não vê as circunstâncias, contempla o próprio Deus que está no controle das circunstâncias.

Em terceiro lugar; ela está fundamentada não nas ações humanas, mas nas intervenções divinas. Abraão e Sara fraquejaram por um tempo na espera do filho da promessa. O resultado dessa pressa foi o nascimento de Ismael. A ação humana sem a condução divina resulta em sofrimento na terra, mas não em derrota no céu. O plano do homem pode ser atabalhoado, mas o plano de Deus não pode ser frustrado. Deus esperou Abraão chegar a seu limite máximo antes de agir. Esperou que todas as possibilidades da terra cessassem antes de realizar seu plano. Cessadas as possibilidades terrenas, tem início o agir Divino. Então, a promessa se cumpriu, o milagre aconteceu e Isaque nasceu. O limite do homem não limita Deus. A impossibilidade do homem não ameaça Deus, pois os impossíveis do homem são possíveis para Deus. Quando o homem chega ao fim dos seus recursos, Deus ainda tem à sua disposição toda a suprema grandeza do seu poder.

Deus faz assim para que coloquemos n’Ele toda a nossa confiança, para que tenhamos n’Ele toda a nossa alegria e para que dediquemos a ele toda a glória devida ao seu nome.

Ei, dar glória e dedicar a glória a Deus, não é verbalizar, balbuciar, falar ou gritar Glória a Deus, é honrá-lo em todo o tempo em nossa casa, no trabalho, na igreja com atos e ações dignas que reflitam a sua imagem.

Amemos como Ele nos ensinou e assim glorificaremos o seu Nome.

Tomaz