quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O aniquilamento da identidade

O aniquilamento da identidade

Texto: 1.4-8

Provavelmente você nunca se perguntou por que este fato é relatado no início do livro. Com atenção perceberá que combater o problema não é suficiente, devemos derrotar a "raiz" do problema, sujeitar tudo aquilo que nos oprimia ou que exercia controle sobre nós ao governo absoluto de Deus.

Tratando-se da nação de Israel e da proposta de conquista de uma terra, restava-lhes se apossar de tudo o que dantes fora prometido por Deus: Os Hebreus com suas tribos já estavam na terra, a terra já havia sido repartida a eles, as batalhas de introdução já haviam ocorrido sob comando do falecido general Josué, mas havia muita coisa a ser feita.

Adoni Bezeque era um rei que não era ou pelo menos não foi contado com os primeiros reis derrotados nas "guerras introdutórias", Adoni Beseque era um dominador ou senhor de uma região a se conquistar que estava dentro dos "termos", ou, limites de terra estabelecidos para a tribo de Judá.

Interessante é que Adoni Bezeque representava um senhor que já havia subjugado outros setenta senhores. E suas ações pós "guerra" ou conquista eram no mínimo curiosas: este homem tinha o hábito de cortar os polegares daqueles que ele derrotava.

Polegares das mãos e dos pés. Leva-nos a entender que Adoni Bezeque era cruel a ponto de roubar, anular, aniquilar, enfim, destruir a identidade de quem estava sob o julgo da sua servidão.

Sem me ater a questão do "equilíbrio", originada pela ausência dos polegares dos pés, quero remeter a você essa questão ligada a destruição de nossas identidades. As impressões digitais eram apagadas, na verdade arrancadas daqueles que eram conquistados por Adoni Bezeque.

Poderíamos votar vários transtornos que a ausência dos polegares nos comunica. Mas vamos recordar que o que Deus esperava dos Hebreus é que eles não de misturassem, não se perdessem entre as nações, justamente para que não perdessem a identidade de "povo da promessa, santo, separado".

Perde-se a força e equilíbrio quando nossa identidade é arrancada de nós. Tente ficar em pé imaginando-se sem os dedões, tente empunhar uma espada ou qualquer outra arma sem seus polegares: A deficiência nos fará sentir humilhados.

A batalha ou guerra contra esse homem, no início desse livro, traz em tona a necessidade de combater e vencer a raiz de nossos problemas, o pecado! Oque rouba de nós a identidade e nos faz viver desequilibrados.

O pecado não pode ter domínio sobre nós em nenhuma hipótese mais. É o tipo de problema que deve ser tratado quanto antes, pois apesar de não contado com os primeiros reis, Adoni Bezeque era um maioral cruel que dominava parte daquela terra e que mais cedo ou mais tarde traria problemas para os Hebreus.

Há adversários, tal como Adoni Bezeque que assumem a característica opressora do pecado e devem ser combatido antes que se fortaleça e nos roube a identidade.

Charly 
continua...

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