quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Conclusões – (Quando opera se a mudança)

Conclusões – (Quando opera se a mudança)

Texto: Jó 42.10 (com vistas ao verso 6)

Essa é uma consideração importante e digna da nossa atenção: "quando", exprime o momento, o instante em que a mudança ocorre, e "orava por seus amigos" exprime o fator desencadeador da bênção de Deus.

Tenho certeza que você percebeu que ao longo dos diálogos os amigos de Jó assumiram ou incorporaram a figura de inquisidores, acusadores para ser mais exato, como inimigos perturbavam a Jó.

Orar por aqueles que nos perseguem veio a ser um mandamento novo dentro da revelação do genuíno amor. Isso nos aponta o caminho das mudanças. Não me refiro ao ato mecânico de reza e entonação hipócrita, mas em se resolver por dentro em vista às opiniões alheias que na maioria das vezes nos são contrárias, e em frente a diferenças desejar o bem, a bênção a nosso semelhante. Torço para que você tenha notado a disparidade assimilada entre os termos "diferenças" e "semelhante".

Quando "ora", muda!

Já sacou ai? Até então Jó se dirigiu a seus iguais, no momento em que se dirige a Deus a coisa muda. Não acrescentamos nada ao derramar reclamações aos ouvidos de outras pessoas, bem provável que nos falta um "papo reto" com Deus para mudanças ocorrerem.


Nesse processo percebemos Jó saindo do centro das atenções em suas próprias considerações, percebemos a lamúria terminando, dando lugar a um pedido ou solicitação altruísta. Orações desprovidas de egoísmos chegam com facilidade a Deus e são respondidas.

Quando nos esquecemos de nós mesmos e quando nos esgotamos "no pó e na cinza", esvaziando-nos, nos rendendo, a coisa muda.


Charly
continua...

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