terça-feira, 11 de outubro de 2016

Conclusões (sobre as outras pessoas)

Conclusões (sobre as outras pessoas)

Texto: Jó 42.7-9

Jó já havia deixado claro em capítulos anteriores a "tirania" de seus colegas na atitude inflexível de acusá-lo, mas neste texto em referência percebemos que o próprio Deus conclui a cerca deles dizendo que "não falaram o que era certo".

Exigiu, pois Deus de Elifaz, Bildade e Zofar reparação. Falar bonito ou filosofar bem pode impressionar a muita gente, exceto a Deus.

É importante relembrarmos o teor das declarações dos amigos de Jó: acusações contra seu semelhante e "aparente" defesa de Deus. Isso é interessante demais...

Percebe-se pela repreensão da parte de Deus que eles estavam inteiramente errados: Jó não havia pecado para vivenciar como consequência toda aquela miséria e Deus não age por deduções lógicas ou humanas como eles insistiam com Jó. Nota-se que Deus descarta advogados! Nota-se que Deus aguarda retorno sincero do homem no relacionamento, não uma sistemática mecânica.

Enquanto no haja o que houver os amigos de Jó queriam aplicar a lei teológica da época, Deus aguardava a aplicação da justiça, misericórdia e da fé, pois qualquer lei sem estas cheira a morte.

Não basta apontar erros! Não basta trazer a lei! Não basta condenar!

A reforma protestante trouxe um slogan: "só as escrituras", isso nada tem a ver com definições teológicas ou teses teológicas, nada tem a ver com a letra ou erudição, isso diz respeito ao TODO da revelação de algum assunto pelas "escrituras"!

Seremos reprovados como os amigos de Jó, se continuarmos vivendo só o que nos é conveniente, desconsiderando a revelação do todo.

Eliú não foi chamado atenção, já parou para pensar no porque?


Charly
continua...

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