Insatisfação ou necessidade?
Texto: Juízes 1.14-15
Nota-se que a insatisfação é
algo do qual é difícil escapar. Quando nos assalta repentinamente originando-se
de nossa vaidade e concupiscência ela instiga-nos a pecar, mas entendemos que
uma insatisfação oriunda de uma necessidade real deve ser tratada com atenção e
cuidado, deve ser levada a discussão e ao entendimento.
Insatisfação é algo perigoso e
deve ser aferida com inteligência e discernimento. Diante de uma situação como
esta, exposta no texto dessa referência, podemos julgar como inteligível e
justificável.
Era uma necessidade na verdade.
Os recém-casados haviam recebido suas posses, mas eram terras secas, e havia
poços ou cisternas disponíveis, mas as terras que receberam não tinha acesso a
nenhuma fonte, manancial ou poço.
Justificada a petição ou o
desejo, receberam não apenas uma fonte, mas várias para fazer próspera e viva
suas terras.
Notamos algo interessante
quanto a esse tipo de insatisfação ou necessidade: não se trata de vaidade, não
se trata de pecado, mas é importante que nós não venhamos a transferir esse
tipo de sentimento ou "estado" de espírito (insatisfação), pois isso
pode contaminar os ânimos. Percebe que a mulher, esposa do primeiro Juiz
Otniel, a princípio tenta transferir a sua insatisfação. Mas podemos dizer que
Otniel não se deixou persuadir pelo desejo de sua mulher, antes ouviu e deixou
que ela mesma resolvesse o problema de sua insatisfação.
Importante isso, agir de forma
a despertar a responsabilidade dos outros e não deixar-se manipular. Você pode
até dizer que Otniel era marido dela e possuidor também da terra, o homem, o
cabeça daquele lar, mas a insatisfação dela o colocaria em uma situação
inconveniente com seu sogro.
Aprendemos que quando o assunto
é herança, ou desse nível de particularidade o correto é que o responsável
direto se pronuncie.
Temos um bom pai.
Charly
continua...
continua...
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