Uma questão de referencia (base de argumentação)
Texto: Jó 20 e 21
Diálogo interessante entre Zofar e
Jó. Percebe-se uma diferença gritante entre suas referências na construção de
seus argumentos.
Zofar diz esta "perturbado”,
seus pensamentos aflitos levam-no a debater embasado nos tempos passados, na
antiguidade, Zofar faz menção da velha escola (Cap 20). Lembra do que a
tradição conta sobre a vida dos ímpios, faz notória a justiça de Deus como um
tipo de vingança que sobrevém sobre àqueles que negligenciam seu governo. Suas
referências? A vida dos outros.
Do outro lado temos Jó, diz também
"esta perturbado", igualmente com aflição de pensamento, estremecido
de horror, totalmente angustiado, também considera a vida dos ímpios (Cap 21).
Sua referência? Sua própria vida.
Jó vê a mesma situação que Zofar, mas
por sua própria experiência discerne de maneira diferente, não enxerga
"vingança" em Deus, antes nos dá indícios de um propósito maior, a
misericórdia talvez, a paciência que busca a possibilidade de arrependimento
pode ser aqui considerada como é desenvolvida em todo Novo Testamento.
Apesar
de Jó não achar correto que seja assim, confessa sua insignificância e de todos
os outros no verso 22 deste capítulo de suas considerações.
"Pode alguém ensinar a Deus como
governar?"
Charly
continua...
continua...
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