segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A teologia da conveniência

 A teologia da conveniência

Texto: Jó 14.4

Em contrapartida ao entendimento dessa referência temos então o fundamento de todo "princípio". Deduz-se por via de regra que só podemos extrair "princípios" do que em suma é correto, puro e verdadeiro.

Hoje em nossos dias discutimos muito a moralidade de atos imorais, a decência de situações indecentes, a verdade dentro de imposições mentirosas. Tentando tirar o "puro" ou pureza daquilo que é em sua essência impuro, errado e enganoso.

Discutimos a moralidade do aborto, aprovamos a estultícia ou "esperteza" dos políticos que se relacionam com as contas públicas dizendo que "todos fazem a mesma coisa", contribuímos com a corrupção deixando de fazer nossas obrigações em frente a legislação fiscal, fazemos uma apologia ao assédio sexual como que justificando a entrega aos instintos, chegamos a dizer "assim não há quem resista".

Uma teologia que justifica o pecado: jeitinhos e conveniência; alguns nós classificamos pecadores na situação, mas se diz respeito a nós mesmos a situação exige uma interpretação mais adequada. Distorcendo o que nos condenaria exaltamos o que nos favorece.

Não morrerei pelo evangelho tendo em vista que pela estratégimissiológica é melhor um missionário vivo que vez por outra fala sobre Jesus, do que um que foi morto na primeira ocasião que falou sobre o Mestre. Não vou seguir as regras e legislação da minha nação tendo em vista que devo obedecer mais a Deus que aos homens, mas seguirei a legislação do meu país e condenarei quem não a segue, se ela passou a me beneficiar. Vou aprovar o divórcio e o segundo casamento caso eu seja um caso envolvido nessa situação, o contrário, não tendo esse "problema", serei rígido pois me será conveniente, afinal serei uma referência. Teologia conveniente.

Confusão, e um tipo de gastura no estômago essa teologia nos causa, a conveniência ainda é um ato de egoísmo.

Charly
continua...

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