A teologia da conveniência
Texto: Jó 14.4
Em contrapartida ao entendimento
dessa referência temos então o fundamento de todo "princípio".
Deduz-se por via de regra que só podemos extrair "princípios" do que
em suma é correto, puro e verdadeiro.
Hoje em nossos dias discutimos muito
a moralidade de atos imorais, a decência de situações indecentes, a verdade
dentro de imposições mentirosas. Tentando tirar o "puro" ou pureza
daquilo que é em sua essência impuro, errado e enganoso.
Discutimos a moralidade do aborto,
aprovamos a estultícia ou "esperteza" dos políticos que se relacionam
com as contas públicas dizendo que "todos fazem a mesma coisa",
contribuímos com a corrupção deixando de fazer nossas obrigações em frente a
legislação fiscal, fazemos uma apologia ao assédio sexual como que justificando
a entrega aos instintos, chegamos a dizer "assim não há quem
resista".
Uma teologia que justifica o pecado:
jeitinhos e conveniência; alguns nós classificamos pecadores na situação, mas
se diz respeito a nós mesmos a situação exige uma interpretação mais adequada.
Distorcendo o que nos condenaria exaltamos o que nos favorece.
Não morrerei pelo evangelho tendo em
vista que pela estratégia missiológica é melhor um
missionário vivo que vez por outra fala sobre Jesus, do que um que foi morto na
primeira ocasião que falou sobre o Mestre. Não vou seguir as regras e
legislação da minha nação tendo em vista que devo obedecer mais a Deus que aos
homens, mas seguirei a legislação do meu país e condenarei quem não a segue, se
ela passou a me beneficiar. Vou aprovar o divórcio e o segundo casamento caso
eu seja um caso envolvido nessa situação, o contrário, não tendo esse
"problema", serei rígido pois me será conveniente, afinal serei uma
referência. Teologia conveniente.
Confusão, e um tipo de gastura no
estômago essa teologia nos causa, a conveniência ainda é um ato de egoísmo.
continua...
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