O que resta depois do perdão?
Texto: A parábola do filho pródigo "Pequei
contra ti..."
Interessante refletir sobre isso porque a maioria
de nós ainda espera a justa punição a quem peca contra nós, mesmo depois de
cientificar-lhes o "perdão". Nessa situação podemos e até devemos
questionar se de fato perdoamos.
Um pai corrige ao filho, disciplinando com duras
palmadas por um ato de desobediência. Geralmente isso ocorre quando o pecado é
revelado, descoberto. Mas quando o pai é abordado por esse mesmo filho que diz
"pai, perdoa-me, pois pequei contra ti"?
Ter-se-á a opção de discipliná-lo, exercendo uma
punição ou castigo, ou considerar, se afligir, talvez chorar com o filho, e
resolver perdoa-lo.
A decisão será sua. Mas não parta para o ato de
justiça, com severa punição e sanções, dizendo com a cara lavada que dispôs
perdoar. Perdoar é voltar ao estado original. Aquele pai da referência bíblica
disse ao filho mais velho: seu irmão reviveu! Voltou ao estado original! Não há
pecado que agora já perdoado vai me fazer deixar de abraça-lo e ama-lo! Eu o
perdoei!
Buscamos esse perdão de Deus, esse que esquece a
punição, mas não praticamos o mesmo com os nossos irmãos.
Depois do perdão já
não resta punição.
(Com vistas as observações do Pr Geovani de Jesus)
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