quinta-feira, 5 de maio de 2016

O dilema das respostas

O dilema das respostas


Texto: Lc 10.25-28 e 36-37

Já dizia Einstein: "Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas."

É difícil entender o que Einstein tinha em mente ao proferir essa frase, mas com propriedade sabemos que a resposta sem aplicação para nada serve.

O texto em referência coloca o doutor da lei numa situação difícil. Aparente hipocrisia se deixa escapar da atitude daquele homem ao pressionar a Cristo, levantando questões sobre as quais ele mesmo já tinha as respostas.

Eis o dilema das respostas: geralmente temos respostas para tudo, e a maior parte dessas respostas estão realmente corretas. Fingir que não sabemos nos remete à hipocrisia, malícia e à rebelião.

A referência bíblica em evidência fala profundamente a nossos corações revelando a verdade de que a nossa consciência esta em plena atividade e de que a lei moral é uma realidade dentro de nós, pois ela nos dá resposta a todas as nossas indagações, e, a nosso interior nos revela, apresenta e orienta procedimentos.

Isso nos torna indesculpável, assim como ao doutor da lei dessa referência, que sabendo o que devia fazer, não fazendo, buscava justificar sua omissão.

Vou parafrasear os versos 28 e 37 para encerrar este artigo: " Você sabe muito bem o que deve fazer, então faça depressa!"

Sabemos que devemos cuidar, ajudar e amar nosso próximo, exatamente porque queremos e esperamos numa ocasião de necessidade também ser cuidado, ajudado e amado. Então porque nos omitir?

"Vai, e faz da mesma maneira."


Charly

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