As estatísticas e nosso posicionamento
Texto: Mt 20.16b "... muitos são chamados, mas poucos os
escolhidos."
O texto em referência é mais um entre outros textos bíblicos que
sugerem estatísticas
(Lc 17.34-36 e Ap 5.9-11). Algumas são desafiadoras e
fazem parte de uma projeção que alcança a muitos; outras já são animadoras,
balanceia e equilibra a questão. Enfim,
há uma lição de particular importância para nós no que tange as estatísticas:
É interessante refletir sobre isso porque as estatísticas
bíblicas, não nos remete a um fatalismo ou determinismo, mas novamente, como
toda questão bíblica, nos remete a uma decisão.
O que você faz com as estatísticas? Murmura? Suspira? Se embasa
para justificar sua omissão?
Verdade é que esse texto em referência apresenta uma questão
além das estimativas... Em Lucas as estatísticas são apresentadas de forma
clara, meio a meio, 50% de chances, ou ainda em Apocalipse, quando vemos o
número de remidos como as areias do mar e o número dos povos que se ajuntam
contra o governo de Cristo também como as areias do mar. Isto aponta para
imparcialidade divina. Chances iguais, mesmas probabilidades.
Muitos chamados é a clara observância da extensão do propósito
divino, leva-nos diretamente a considerar que é para todos, esses muitos são
simplesmente todos. Ao passo que poucos escolhidos se refere a resposta humana
a esse chamado.
Estatísticas são os resultados da nossa decisão,
responsabilidade nossa.
O que você vai fazer com as estatísticas que dizem que poucos
conseguem, poucos permanecem, poucos continuam?
Se você não é capaz de questiona-la não é digno do poder de
decisão. Se você não a critica e protesta dizendo "nós não somos dos que
voltam atrás", sequer deveria estar pensando em algum dia assumir uma
liderança.
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