terça-feira, 10 de maio de 2016

As estatísticas e nosso posicionamento

As estatísticas e nosso posicionamento

Texto: Mt 20.16b "... muitos são chamados, mas poucos os escolhidos."

O texto em referência é mais um entre outros textos bíblicos que sugerem estatísticas 
(Lc 17.34-36 e Ap 5.9-11). Algumas são desafiadoras e fazem parte de uma projeção que  alcança a muitos; outras já são animadoras, balanceia e equilibra a questão. Enfim, há uma lição de particular importância para nós no que tange as estatísticas:

¤ Não escapamos delas; outros as fizeram, nós apenas as confirmamos.

É interessante refletir sobre isso porque as estatísticas bíblicas, não nos remete a um fatalismo ou determinismo, mas novamente, como toda questão bíblica, nos remete a uma decisão.

O que você faz com as estatísticas? Murmura? Suspira? Se embasa para justificar sua omissão?

Verdade é que esse texto em referência apresenta uma questão além das estimativas... Em Lucas as estatísticas são apresentadas de forma clara, meio a meio, 50% de chances, ou ainda em Apocalipse, quando vemos o número de remidos como as areias do mar e o número dos povos que se ajuntam contra o governo de Cristo também como as areias do mar. Isto aponta para imparcialidade divina. Chances iguais, mesmas probabilidades.

Muitos chamados é a clara observância da extensão do propósito divino, leva-nos diretamente a considerar que é para todos, esses muitos são simplesmente todos. Ao passo que poucos escolhidos se refere a resposta humana a esse chamado.

Estatísticas são os resultados da nossa decisão, responsabilidade nossa.

O que você vai fazer com as estatísticas que dizem que poucos conseguem, poucos permanecem, poucos continuam?

Se você não é capaz de questiona-la não é digno do poder de decisão. Se você não a critica e protesta dizendo "nós não somos dos que voltam atrás", sequer deveria estar pensando em algum dia assumir uma liderança.


Charly 

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