Coração de escravo (a condição)
Texto: Ex. 14.11-12 "...Deixe que sirvamos aos
Egípcios..."
Este artigo poderia se estender até
se tornar um livro, mas como não é o nosso propósito no momento, vamos numa
síntese ser claro e objetivo.
Em todos os quarenta anos que os
filhos de Israel peregrinaram no deserto nunca deixaram de ter corações de
escravos, com uma única exceção a dois homens. Entraram no Egito setenta almas
livres e saíram de lá seiscentos mil homens com coração de escravo.
Mente cauterizada, adestrados a
servir ao interesse de outros, por troca de favores, coração maligno e
murmurador, acomodados com seu sustento, que viam vantagem nos grilhões,
chibatadas e nos serviços que eram forçados a fazer.
Coração de escravo; que não quer a
liberdade, mas sim a libertinagem. Querem a ausência do feitor, mas continuam
satisfeitos com a ração diária da prisão. O trabalho é sempre um fardo, a
bênção é associada a comer e a beber pelas mãos de outros, mesmo que isso custe
sua liberdade, a exploração de sua vida.
O que mais caracteriza um coração
escravo? Querem a mesma prisão de sempre, não querem sair dela, buscam o
benefício de estarem encarcerados, o pão e a água "gratuitos". Só não
querem a presença do carcereiro, mas aquela vidinha serve muito bem a eles.
Preguiçosos, reclamões, invejosos e ambiciosos com a miséria e desgraça.
Conhecemos um escravo logo quando
vemos. E hoje não são maltrapilhos, vestem-se de grife, não comem qualquer
coisa, não se satisfazem nunca, são inquietos e mesquinhos, usam do que podem
para se justificarem.
Esta era a condição de seiscentos mil
homens, qual é hoje a sua condição?
Charly
Continua...
Continua...
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