quarta-feira, 18 de maio de 2016

Coração de escravo (a condição)

Coração de escravo (a condição)
Texto: Ex. 14.11-12 "...Deixe que sirvamos aos Egípcios..."

Este artigo poderia se estender até se tornar um livro, mas como não é o nosso propósito no momento, vamos numa síntese ser claro e objetivo.

Em todos os quarenta anos que os filhos de Israel peregrinaram no deserto nunca deixaram de ter corações de escravos, com uma única exceção a dois homens. Entraram no Egito setenta almas livres e saíram de lá seiscentos mil homens com coração de escravo.

Mente cauterizada, adestrados a servir ao interesse de outros, por troca de favores, coração maligno e murmurador, acomodados com seu sustento, que viam vantagem nos grilhões, chibatadas e nos serviços que eram forçados a fazer.

Coração de escravo; que não quer a liberdade, mas sim a libertinagem. Querem a ausência do feitor, mas continuam satisfeitos com a ração diária da prisão. O trabalho é sempre um fardo, a bênção é associada a comer e a beber pelas mãos de outros, mesmo que isso custe sua liberdade, a exploração de sua vida.

O que mais caracteriza um coração escravo? Querem a mesma prisão de sempre, não querem sair dela, buscam o benefício de estarem encarcerados, o pão e a água "gratuitos". Só não querem a presença do carcereiro, mas aquela vidinha serve muito bem a eles. Preguiçosos, reclamões, invejosos e ambiciosos com a miséria e desgraça.

Conhecemos um escravo logo quando vemos. E hoje não são maltrapilhos, vestem-se de grife, não comem qualquer coisa, não se satisfazem nunca, são inquietos e mesquinhos, usam do que podem para se justificarem.

Esta era a condição de seiscentos mil homens, qual é hoje a sua condição?

Charly
Continua...


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