O contrato (das obrigações - último parágrafo)
Ex 20.17 "Não cobiçarás."
Essa última obrigação contratual diz respeito inicialmente a inveja. Vale ressaltar isto porque inveja é uma coisa e desejo é outra bem diferente, porém em sua intensidade pode o desejo negativar-se a ponto de se transformar em inveja e esta se classificar numa tenra cobiça.
O processo se desdobra ao se alimentar o desejo negativamente, propondo considerações egoístas sobre o alvo ou objeto do desejo. Por exemplo, propõem-se as seguintes considerações: O bem ou objeto em posse do próximo está mau empregado pois ele não merece porém, você se acha merecedor no lugar de seu irmão.
Esse posicionamento acarreta no seguinte julgamento: Do seu próximo e do próprio Deus que concede bens a suas criaturas. Seria como estivéssemos declarando que o próximo não merece o bem e que Deus errou em concede-lo.
Toda vez que você cobiça está fazendo esse julgamento, inclusive, quebrando também a obrigação anterior a essa, a qual tratamos no texto anterior, lançando falso testemunho.
Quanta petulância e egoísmo imenso.
Charly
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