A doença
do homem
“... essa
é a minha doença” Salmos 77 verso 10b
Esquecemos
facilmente do que recebemos de Deus, esquecemos facilmente do que o Senhor tem
feito por nós.
O Salmista
sabia muito bem que esta era a doença que afeta todo o mundo, talves o nome
certo para ela seja “ingratidão”. De qualquer maneira, sabemos que essa doença
nos afasta de Deus, tornando-nos pessoas murmuradoras, sobremodo ingratos,
doentes emocionais, psicologicos, que mau passamos por ocasiões onde Deus se
faz evidente em nossas vidas, dando-nos o escape, bençãos e vitórias, e já
estamos reclamando novamente, enchendo o “saco” de Deus.
Essa
doença nos faz pessoas mesquinhas, egoístas que só pensa em nós mesmos, não nos
deixa perceber situações que outros passam em condições bem piores do que
podemos imaginar e até suportar. Essa doença é uma realidade infeliz que muitos
de nós vivenciamos diariamente, ela nos faz amargos com a vida, tira nossa paz,
nos faz ansiosos, ociosos, não nos deixa aproveitar o presente mas nos
arremessa como uma bola de pingue-pongue ao passado e do passado direto ao
futuro, fazendo-nos refém da ansiedade.
O salmista
lembra do passado onde Deus efetuou muitas maravilhas, mas não dá valor ao que
foi feito, antes reclama de sua situação, desacreditando, murmurando contra o
poder de Deus que também pode efetuar maravilhas no tempo presente. Dessa forma
o salmista começa a preocupar-se demasiadamente com o futuro, pelo seu estado
presente.
Isto já
aconteceu comigo e com voce centenas de vezes. O salmista percebeu esse mau,
entitulo-o até como uma doença, o esquecer dos feitos de Deus não apenas como
boas recordações, mas como provas veridicas que nosso Deus não muda e continua
fazendo o que é mestre em fazer... milagres! Então porque reclamar? Porque fazer
vãs comparações? Acaso Deus mudou? Na verdade, não somos nós que mudamos?
Percebamos
nossas falhas e busquemo-nos corrigí-las, porque Deus não tolera murmuradores,
ingratos. É demasiadamente perigoso ficar perdido nessa viagem ao passado e
futuro deixando de viver o presente. Do passado basta-nos a lembrança do que
Deus obrou poderosamente em uma e outra ocasião para sabermos que o mesmo pode
e fará no presente, nosso futuro deixemos à providencia Divina, que não deixará
nenhum de nós decepcionados.
Charly
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