segunda-feira, 12 de maio de 2014

A doença do homem

A doença do homem

“... essa é a minha doença” Salmos 77 verso 10b

Esquecemos facilmente do que recebemos de Deus, esquecemos facilmente do que o Senhor tem feito por nós.

O Salmista sabia muito bem que esta era a doença que afeta todo o mundo, talves o nome certo para ela seja “ingratidão”. De qualquer maneira, sabemos que essa doença nos afasta de Deus, tornando-nos pessoas murmuradoras, sobremodo ingratos, doentes emocionais, psicologicos, que mau passamos por ocasiões onde Deus se faz evidente em nossas vidas, dando-nos o escape, bençãos e vitórias, e já estamos reclamando novamente, enchendo o “saco” de Deus.

Essa doença nos faz pessoas mesquinhas, egoístas que só pensa em nós mesmos, não nos deixa perceber situações que outros passam em condições bem piores do que podemos imaginar e até suportar. Essa doença é uma realidade infeliz que muitos de nós vivenciamos diariamente, ela nos faz amargos com a vida, tira nossa paz, nos faz ansiosos, ociosos, não nos deixa aproveitar o presente mas nos arremessa como uma bola de pingue-pongue ao passado e do passado direto ao futuro, fazendo-nos refém da ansiedade.

O salmista lembra do passado onde Deus efetuou muitas maravilhas, mas não dá valor ao que foi feito, antes reclama de sua situação, desacreditando, murmurando contra o poder de Deus que também pode efetuar maravilhas no tempo presente. Dessa forma o salmista começa a preocupar-se demasiadamente com o futuro, pelo seu estado presente.

Isto já aconteceu comigo e com voce centenas de vezes. O salmista percebeu esse mau, entitulo-o até como uma doença, o esquecer dos feitos de Deus não apenas como boas recordações, mas como provas veridicas que nosso Deus não muda e continua fazendo o que é mestre em fazer... milagres! Então porque reclamar? Porque fazer vãs comparações? Acaso Deus mudou? Na verdade, não somos nós que mudamos?

Percebamos nossas falhas e busquemo-nos corrigí-las, porque Deus não tolera murmuradores, ingratos. É demasiadamente perigoso ficar perdido nessa viagem ao passado e futuro deixando de viver o presente. Do passado basta-nos a lembrança do que Deus obrou poderosamente em uma e outra ocasião para sabermos que o mesmo pode e fará no presente, nosso futuro deixemos à providencia Divina, que não deixará nenhum de nós decepcionados.


Charly 

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