(Perfil - Eúde)
Texto: Juízes 3.12-30
Notamos uma característica em Eúde
que o destaca dos demais juízes: sua concentração, observação e calculo, Eúde
foi um grande estrategista que usou da ocasião e contando com a fraqueza humana
que fatalmente cede as vaidades da vida, colocou um plano em ação.
Forjou uma adaga, uma espada pequena,
se apresentou ao rei com a distração da submissão, encheu-lhe os olhos com
presentes, recolheu-se a sua insignificância, fez que ia se retirando, envolveu
o ar de mistério apelando para curiosidade do homem, lançou a isca, uma
desinformação, mensagem não clara, e obteve o resultado: a atenção total de um
rei vaidoso e inseguro.
Um plano, uma cena, uma isca, uma
oportunidade, e um ato preciso. Aprendemos com Eúde a observar a rotina, o
hábito das pessoas e suas inclinações. Alguns chamariam isso de
"maquiavelhice", eu apenas de sabedoria.
Sabedoria para levar a cabo nosso
propósito, nosso objetivo, nossa missão.
O domínio de si mesmo após o ato, não
tem nada a ver com a frieza de um crime, mas com a convicção de um dever
cumprido. Leva-nos a refletir sobre a razão, sobre não deixar que ela se perca
ao meio de um sentimentalismo barato e pudismo hipócrita.
Não é preciso frisar mais do que isso
como qualidade na vida desse juiz, a coragem e disposição é evidente pela
responsabilidade assumida.
continua
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