Propósito
fora do propósito
Texto: Juízes 3.1-4
Terminamos o último texto com a
seguinte sentença: "Governar é isso! Não perder o controle nunca!"
Para quem já leu Maquiavel, pode deixar a mente vagar a ponto de pensar se as
atrocidades que se fazem para manter o governo seriam válidas a todo custo.
Claro que com Deus não se trata disso, mas ainda assim Deus tem "seus
cachorros".
Governar é uma arte segundo
Nicolai Maquiavel e esta tem como interesse maior manter a ordem, o equilíbrio,
garantir o bem máximo dos governados. Extrair propósitos daquilo que não era
propósito é mais uma estratégia política necessária de governos eficazes, na
verdade é um modelo de adaptação surpreendente que aponta a aptidão maior do
governante como inquestionável.
Enxergar, poder tirar lições,
aprender, usar a seu favor a adversidade para se tornar mais forte é algo
próprio do Governo de Deus.
Sun Tzu e outros generais da
guerra, Maquiavel e sua politicagem, apenas adaptaram a grosso modo alguns
princípios eternizados nas escrituras sobre governo, comando.
Estamos falando de governo
dentro de um livro que realça a falta do mesmo, mas que deixa em cada capítulo
imprimido a vontade de Deus quanto o governo ideal, e que deixa claro que
adversidades, crises, problemas, dificuldade alguma seria empecilho para
implantação deste, a não ser a vontade própria do povo.
Você tem duas opções: ser
governado de uma maneira, a melhor e mais agradabilíssima possível ou ser
governado pela opressão daqueles que vão se apossar da sua vontade.
Não há como fugirmos de
governo. E os propósitos continuam, mesmo fora de propósitos... a história é
bela demais, importante demais para depender só de você.
Charly
continua...
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